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❝ TE-I-XE-I-RA

O soldado 614 Teixeira entrou em março de 2024 como soldado do efetivo variável na Base Administrativa da Guarnição de Santa Maria. Infelizmente, devido as grandes pressões do ambiente militar e o seu enfrentamento com os problemas familiares o fizeram pular de uma ponte em 8 de maio de 2024. Tristemente Carlos não resistiu aos ferimentos agravantes da queda de mais de vinte metros de altura e acabou morrendo na manhã do dia 8 de maio de 2024, deixando seus colegas de farda em luto por sua perda.

O Teixeira não deu sinais aparentes de um suicida, nenhum sinal sequer. Por isso foi difícil de saber exatamento os seus motivos por ter feito um ato irreversível e sem uma maneira de volta.

Se analisado de modo a tentar descobrir os sinais, pode-se apontar o seu isolamento na lavanderia dos soldados. Onde Teixeira gostava de ficar sozinho a maior parte do tempo, às vezes, até mesmo se atrasando para entrar em formação. O Teixeira era um dos soldados que nunca deu uma palavra no grupo onde estavam somente os soldados, como se não se sentisse incluído pela maioria dos outros soldados.

O velório do Teixeira foi realizado durante a tarde do dia 8 de maio de 2024. Diante disso, seus companheiros de farda estiveram presentes, não incluindo os que estavam de serviço como 609 Carvalho que estava de serviço de sentinela e 611 Daniel que estava de serviço de plantão, entre outros não mencionados.

Nesse mesmo dia, Carvalho escreveu com um canetão de tinta preta em baixo de uma das camas do alojamento da guarda:

A perda de Teixeira foi sentida por muitos soldados, mas mais forte em alguns do que em outros, como o soldado 623 Cardoso que ficou totalmente sentimental nos próximos dias que se seguiram.

Arte misteriosa em homenagem a Teixeira

Muitos soldados entravam na lavanderia para chorar e lamentar a sua perda. Quando se entrava na lavanderia, podia se ouvir a choradeira grupal dos soldados.

Fita 1 Lado A

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Carlos Henrique
Teixeira Da Silva

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